segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Da série "resmungos": Microsoft e seu problema com rede sem fio



Tenho uma série de elogios para o Xbox 360, adoro uma série de coisas sobre o console. O controle é bom para a maior parte dos jogos (exceto luta) e sua rede online só merece elogios (a única crítica é o fato de ser paga, mas enfim). Apesar disso, o console peca em um dos recursos que permite que o jogador utilize a tão falada Xbox, isso é, conexão com a internet sem fio. Principalmente se levar em conta que seus concorrentes tem, até mesmo o Wii que é um console bem mais "enxuto".

Não sei em que período a Microsoft pensa que lançou o Xbox, mas há alguns anos já é o padrão nos Estados Unidos e Europa que os roteadores sempre venham com conexão sem fio. Eu mesmo comprei o meu roteador da Linksys em janeiro de 2004 por módicos 54,99 (plus taxes) dólares em uma BestBuy e duas placas por 20 dólares cada, agora explique um console lançado em novembro de 2005 não vir com essa funcionalidade de fábrica, e ainda cobrar 100 dólares por um adaptador que deveria vir embutido no console.

Portanto, desde que comprei meu xiboca em janeiro deste ano, a principal crítica é a falta de conexão wireless. Por acaso, enquanto estava lá, uma outra gigante loja, a Circuit City, estava falindo, por isso consegui comprar o adaptador para conectar o console à internet por "apenas" 50 dólares (visto que o peço integral é de 100 doletas). Isso quando o custo de um adaptador G para PCs girava entre 20 e 30 dólares.

Por isso, nada pior do que ver o adaptador sem fio N para o Xbox 360 no site da Gamespot por 100 dólares. Isso quando um adaptador USB normal custa cerca de 50 dólares na BestBuy. Já chegou a hora da Microsoft adicionar um adaptador sem fio ao Xbox 360, se ela já mudou o HDD, processador e até adicionou saída HDMI, porque não criar vergonha na cara e colocar o adaptador sem fio? Ainda mais depois de tanta alteração no hardware e deixar claro que não dá a mínima para quem comprou o console primeiro.

domingo, 13 de setembro de 2009

Preparação para "Rocktubro"



Como qualquer bom seguidor das tendências do mundo dos games sabe, Brütal Legend chegará às prateleiras da América do Norte no dia 13 de outubro. Para aqueles que não sabem, o jogo é o novo filho de Tim Schafer, pai de clássicos como Full Throttle e Grim Fandango.

Em comemoração ao segundo jogo criado por ele em 10 anos (o antecessor foi o cultuado Psychonauts), resolvi repassar por todos os games que o dito trabalhou e pretendo repassar as minhas impressões aqui. Eu sei que o mestre disse que anunciar planos em blogs não funciona, por isso já digo que talvez só fale de alguns ou até mesmo de um dos jogos, mas que pretendo jogar todos novamente, isso eu pretendo.

Por isso repassarei por: Maniac Mansion (versão de NES), The Secret of Monkey Island, Monkey Island 2: LeChuck's Revenge, Day of the Tentacle, Full Throttle e Grim Fandango. Não jogarei Indiana Jones and the Last Crusade: The Action Game pois Tim Schafer não teve nenhuma participação relevante na produção (era apenas tester, não que não seja um cargo importante, mas enfim). Também não falarei de Psychonauts, mas por um motivo simples, não tenho o jogo, mas aceito doações (é só entrar em contato pelos comentários).

Como abordarei os games eu não faço idéia. Adoraria produzir alguns vídeos para que o conteúdo fosse menos tedioso, mas o tempo me é quase tão excasso quanto dinheiro na conta, o que faz crer que terei que fazer tudo da maneira clássica, com texto.

Agora, é contagem regressiva para Brütal Legend!

Jogos de Tim Schafer que serão jogados:
Grim Fandango
Fullthrottle
Day of the Tentacle
Monkey Island 2: LeChuck's Revenge
The Secret of Monkey Island
Maniac Mansion (versão de NES)




You know, sweetheart, if there's one thing I've learned, it's this: nobody knows what's gonna happen at the end of the line, so you might as well enjoy the trip. - Manny Calavera










Não esqueçam, aceito doações de Psychonauts!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Os primeiros passos..



Assim como na vida real, em qualquer filme, livro ou game, os primeiros minutos, parágrafos ou instantes são sempre os mais importantes. Por isso, é extremamente importante ser capaz de capturar a atenção do espectador com algo intrigante, mas sem exageros.
Uma regra quase universal do cinema é que você nunca deve começar um filme com um grande climax, o motivo é simples, é quase impossível justificar algo intenso no início de um filme ou, muito pior, conseguir manter aquele ritmo com uma narrativa consistente por mais duas horas.

Por isso, alguns dos melhores começos de filmes são aqueles mais simples e que são capazes de passar tanto o espírito do filme quanto dos protagonistas. Bons exemplo disso nos filmes? De Volta para o Futuro ou Alta Fidelidade, os dois filmes tem começos diferentes, mas os dois passam o clima e a idéia básica que seguirá por toda a narrativa, é algo simples porém que segura a atenção do espectador e faz com que ele crie uma laço com a personagem.

Já nos games isso é mais raro, mas quando bem feito é capaz de prender qualquer pessoa à narrativa por horas ou até dias, assim como um bom livro, é impossível não querer desenvolver a personagem e partir para o próximo capítulo em uma história composta por teias de fatos entrelaçados.
Exemplos? Monkey Island, Bioshock ou Fallout (qualquer um dos três jogos principais da série).

Mesmo sendo títulos com enormes distinções, o grande diferencial é criar a vontade no jogador de desenvolver a história já que, ao contrário de um livro ou um filme, o jogador precisa não só da motivação continuar lendo ou assistindo, mas também para explorar o mundo. É desenvolver a vontade de ir atrás do passado, presente e ser reponsável pelo futuro daquelas personagens.

Quando Guybrush Threepwood chega à Melée Island a vontade do jogador para desenvolver a história é conquistada por uma simples frase "I'm Guybrush Threepwood I want to be a pirate!", logo em seguida há a resposta cômica que dá o tom do jogo, com isso o jogador recebe tanto a motivação narrativa quanto a do clima em que o jogo se desenrola.

O mesmo vale para a queda do avião e a cidade misteriosa de Bioshock, ou a vida dos sobreviventes de uma guera nuclear em Fallout. O que diferencia uma boa narrativa é a habilidade para fazer com que o jogador se interesse pela história, se preocupando com as personagen, querendo agir como se estivesse trocado de lugar com os protagonistas. Afinal, porque ajudar alguém que você não liga? Talvez para conseguir alguns achivements mas nada muito além.

Por isso que, assim como os primeiros momentos de uma narrativa, o primeiro post de um blog é uma das coisas mais difíceis. Eu tentei não ter que apelar para um meta-post, assim como foi recomendado pelo mestre, mas não consegui.

Logo, para manter a praxe de primeiras postagens: "Teste!" ou "Hello World!"